quinta-feira, 28 de maio de 2015

Análise de crânio revela assassínio brutal há 430 mil anos

Até naquela época já havia trollada violenta !
Agora que os assassinos também estão mortos,é só descobrir onde estão sepultados e metê-los no cadeia :P

Uma caverna no norte de Espanha, que há anos está a ser estudada por arqueólogos, pode ter sido palco de um crime. Mais precisamente, de um assassínio acontecido há 430 mil anos.

Análise de crânio revela assassínio brutal há 430 mil anosUm grupo de cientistas espanhóis, norte-americanos e chineses estudou dois ferimentos no crânio de um ancestral encontrado na Sima de los Huesos (na Serra de Atapuerca) e concluiu que ele foi assassinado por outro hominídeo.

Segundo a pesquisa, o tipo, a posição das fraturas e o facto de serem quase idênticas sugerem que estas «foram produzidas pelo mesmo objecto num conflito interpessoal com vários ataques».

Como ambas as fraturas eram potencialmente fatais, os investigadores concluíram que a presença destas indica que havia a intenção de matar e que essa descoberta mostra que a violência letal interpessoal é um comportamento humano ancestral.

Os cientistas afirmam que o estudo traz evidências assustadoras de que a violência era parte intrínseca da cultura humana nos seus primórdios.

Afirmam ainda que a violência interpessoal (letal ou não letal) na pré-história é como uma janela das relações humanas no passado e que a disputa pode ter ocorrido por factores como competição por recursos escassos ou defesa de território.

Publicada na revista científica PLOS One, o estudo «Lethal Interpersonal Violence in the Middle Pleistocene» (Violência interpessoal legal no Pleistoceno Médio) traz as tomografias do crânio que foram usadas pelos pesquisadores.

«Não há sinais de que as fraturas cicatrizaram e o ângulo dos ferimentos indica que foram feitos quando o osso ainda estava fresco (ou seja, de um humano vivo), o que nos leva a acreditar em assassínio», afirmou Rolf Quam, da universidade americana de Binghamton, em entrevista à rádio NPR.

A pesquisa também traz luz sobre como os hominídeos da época (período Pleistoceno, entre 2.588 milhões e 11,5 mil anos atrás) enterravam os seus mortos.

Os cientistas afirmam que parte da caverna poderia ter sido usado como depósito para cadáveres, no que pode ser considerado um dos primeiros indícios já registados sobre o comportamento funerário dos nossos primeiros ancestrais.

A antropóloga Debra Martin, da Universidade de Nevada, é especialista em culturas pré-históricas, incluindo violência.

«Os resultados são muito convincentes. Acredito que quanto mais pesquisarmos e obtivermos evidências forenses como estas, mais vamos comprovar que a violência é algo que está entre nós desde que a cultura em si tem estado entre nós.»

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=775118

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